Vaporização do Útero

Ervas para vaporização: como escolher com intenção (e quando NÃO usar)

Introdução | Escolha com o coração… e com critério

A erva é a “mensagem” que você envia ao seu corpo durante o ritual. Por isso, a seleção não é um sorteio: é intenção + segurança. No nosso material, cada erva tem um arquétipo de cura e um efeito simbólico/energético; na prática, começamos pelo simples, morno e limpo — uma erva por sessão, tempo curto, e atenção ao seu corpo. (As orientações de segurança sobre temperatura, pH e microbioma vêm da ginecologia moderna.)

 

Como escolher ervas por intenção (guia direto e amoroso)

Vá devagar, sinta a resposta do seu corpo e registre o que muda no humor, no assoalho pélvico e nas emoções. Aqui vai um mapa inicial — você pode adaptar conforme seu momento.

Acolhimento e calma (primeira vaporização):

  • Camomila — acolhedora, carinhosa, ótima para começar quando a mente está acelerada.

 

Relaxamento e equilíbrio emocional:

  • Lavanda/Alfazema — suaviza sobrecarga, tem efeito relaxante e antisséptico suave.

 

Autoamor, liberdade e corte de padrões:

  • Artemísia — arquétipo da Deusa Artemis: autonomia, proteção do útero, apoio a ciclos.

 

Cicatrização e conforto de tecidos (sempre com liberação médica se houver lesão):

  • Calêndula — acolhe sensibilidade local, auxilia cicatrização; indicada quando há dor na relação.

 

Calmante e anti-inflamatória suave:

  • Malva — apoio a desconfortos urinários e efeito calmante geral.

 

Feminino, sensualidade e “resfriar” excessos de calor:

  • Pétalas de rosa — adstringente, ajuda na consciência do assoalho pélvico.

 

Enraizamento, presença e “casa interior”:

  • Orégano — trabalha o feminino cotidiano, acolhe quem se sente “deslocada”.

 

Tônus/tonificação pélvica específica:

  • Hamamélis — citada para tônus pós-parto/aborto espontâneo; atenção às indicações individuais.

 

Dica de ouro: para iniciantes, uma erva por sessão ajuda a entender como seu corpo responde (em meu ritual indico sempre para mulher iniciante, trabalhar com 1 erva para sentir com clareza, em seguida vamos aos blends de ervas e sugestões personalizadas).

 

“Mas e a ciência?” — A experiência ancestral importa?

Sim, sua experiência importa. Em nosso ritual descreve a vaporização como prática milenar que toca memórias e convida a insights — e deixa claro que muita coisa vem da clínica e tradição, não de ensaios controlados. Eu honro essa sabedoria e, ao mesmo tempo, mantenho a linguagem responsável: vivência energética ≠ promessa médica.

 

Quando NÃO usar (ou só com liberação do(a) ginecologista)

Amar seu corpo às vezes é pausar o ritual.

  • Gravidez (qualquer trimestre).

  • Fluxo menstrual muito intenso/hemorragia (ou prefira manjericão se indicado no material).

  • Feridas abertas na região genital.

  • Candidíase ativa (calor/umidade favorecem fungos).

  • Após cirurgias/procedimentos ginecológicos: só com alta médica.

  • DIU: o seu material considera seguro; a prática clínica conservadora prioriza proteger pH/mucosa. Conversem com o(a) gineco e, se optar, mantenha sessões brandas

Por que tanto cuidado? Porque vapor muito quente pode queimar a pele vulvar e exposição a vapor/ervas pode alterar o pH e o microbioma, favorecendo vaginose/ candidíase — alerta recorrente entre ginecologistas.

 

Como preparar (fácil, seguro e consciente)

Minha voz para você: ritual bonito também é ritual prudente.

  • Medidas seguras (quando quiser referência): ~2 L de água para 40 g de erva seca (ou 80 g fresca); raízes/cascas podem ferver 5–10 min. Depois, abafe.

  • Assento e vapor: use banquinho/recipiente estável com orifício; panela no chão; teste o vapor no punho (tem que estar morno).

  • Tempo: comece com 10–15 min; pare se houver ardor/coceira. 

  • Higiene e flora íntima: limpar utensílios, evitar fragrâncias/duchas internas, roupas respiráveis — a vagina é auto-limpante e douching é desaconselhado por ACOG/CDC.

 

Mini-roteiros por intenção (exemplos)

Personalize, mas mantenha a base.

  • Primeira vez / acolhimento emocionalCamomila (1 punhado) • respiração suave • encerramento com chá morno.

  • Equilíbrio e relaxamento pélvicoLavanda (1 punhado) • luz baixa • 10–15 min.

  • Cura de tecidos / sensibilidadeCalêndula (1 punhado) • apenas se não houver ferida aberta • combine com orientação clínica quando houver dor/lesão.

  • Autoamor & liberdadeArtemísia (1 punhado) • não usar na gravidez • visualização “Transcender → Honrar → Cortar → Nutrir”.

 

Sinais de alerta (pare e avalie)

Autocuidado inteligente é assim: percebeu algo estranho, pausa.

  • Odor forte, corrimento diferente, coceira persistente, ardor ao urinar, dor pélvica ou febre → interrompa e procure avaliação. (BV/candidíase têm manejo específico; evite automedicação.)

 

Conclusão

A erva é a sua ponte de intenção. Quando você une escolha consciente (uma erva por vez, ouvindo seu corpo) com prudência clínica (vapor morno, higiene, respeito ao pH), o ritual acontece com beleza e segurança. A tradição nos conta histórias; a ciência nos oferece limites protetores. Caminhe com as duas — eu caminho com você.

 

Referências 

-Quer construir um ritual personalizado

(Transcender • Honrar • Cortar • Nutrir- Metodologia Transcendental Love Healing Reiki®), escolher suas ervas com consciência e ter um plano seguro para o seu momento?

>>>Agende sua sessão comigo — eu caminho com você, com amor e responsabilidade.

Luciana Bettencourt

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